Já noutros dias de "coisas" me insurgi contra o facto de estes existirem... Hoje, dia da criança, faço o meu manifesto final contra todos estes dias de... "coisas"/pessoas... Se num primeiro momento muitos destes dias (sublinho sobretudo o dia da mulher) serviam, de facto, para nos alertar para o facto de haver ainda na nossa sociedade diferença de direitos - e deveres, senhores, e deveres... - com base no sexo - ou género, como modernamente se diz -, agora já nem sequer há essa utilidade. Se ainda me lembro de estudar a Declaração dos Direitos da Criança no dia a ela devido, também me lembro de como este dia se tornou apenas num momento para passear os panamás e para mostrar como as professoras organizam muito bem os seus alunos em filas "dois a dois, de mão dada".
Não fosse meia dúzia de fiéis sindicalistas em protesto, por muito que não goste muito dessa classe, e já não tínhamos dia do trabalhador que fosse digno desse nome... Não fossem os perfumes e os relógios e o que era o dia da mãe, do pai ou dos namorados (o dia de "São" Valentim, que tinha tanto de santo (talvez até de Valentim) quanto eu tenho de benfiquista...)? É pena como dias que, efectivamente, nos podiam ajudar a reflectir sobre coisas importantes - o respeito pela criança, a igualdade efectiva da mulher na sociedade - sem a ridiculeira de quotas ou do habitual gesto de oprimir o opressor, como se o facto de criar novas vítimas resolvesse o problema... -, o papel dos pais na educação -, se tornem dias que interessam, sobretudo, e quase exclusivamente, a alguns sectores da actividade comercial... Pode ser que com o aumento do IVA a malta se preocupe mais em passar tempo os pais, a namorada ou os filhos do que em gastar dinheiro em coisas que estão cada vez mais caras...
Não fosse meia dúzia de fiéis sindicalistas em protesto, por muito que não goste muito dessa classe, e já não tínhamos dia do trabalhador que fosse digno desse nome... Não fossem os perfumes e os relógios e o que era o dia da mãe, do pai ou dos namorados (o dia de "São" Valentim, que tinha tanto de santo (talvez até de Valentim) quanto eu tenho de benfiquista...)? É pena como dias que, efectivamente, nos podiam ajudar a reflectir sobre coisas importantes - o respeito pela criança, a igualdade efectiva da mulher na sociedade - sem a ridiculeira de quotas ou do habitual gesto de oprimir o opressor, como se o facto de criar novas vítimas resolvesse o problema... -, o papel dos pais na educação -, se tornem dias que interessam, sobretudo, e quase exclusivamente, a alguns sectores da actividade comercial... Pode ser que com o aumento do IVA a malta se preocupe mais em passar tempo os pais, a namorada ou os filhos do que em gastar dinheiro em coisas que estão cada vez mais caras...
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