
Não fosse meia dúzia de fiéis sindicalistas em protesto, por muito que não goste muito dessa classe, e já não tínhamos dia do trabalhador que fosse digno desse nome... Não fossem os perfumes e os relógios e o que era o dia da mãe, do pai ou dos namorados (o dia de "São" Valentim, que tinha tanto de santo (talvez até de Valentim) quanto eu tenho de benfiquista...)? É pena como dias que, efectivamente, nos podiam ajudar a reflectir sobre coisas importantes - o respeito pela criança, a igualdade efectiva da mulher na sociedade - sem a ridiculeira de quotas ou do habitual gesto de oprimir o opressor, como se o facto de criar novas vítimas resolvesse o problema... -, o papel dos pais na educação -, se tornem dias que interessam, sobretudo, e quase exclusivamente, a alguns sectores da actividade comercial... Pode ser que com o aumento do IVA a malta se preocupe mais em passar tempo os pais, a namorada ou os filhos do que em gastar dinheiro em coisas que estão cada vez mais caras...
Sem comentários:
Enviar um comentário