Ou o poema contínuo
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
Pesquisar neste blogue
domingo, 16 de janeiro de 2022
encomendação do corpo
para a tia Guilhé
os sinos da aldeia
hoje tocam por si
o fim é só o início
de uma História nova
em Deus
terça-feira, 11 de janeiro de 2022
arquétipo
no princípio
era o mar
a crescer para dentro da terra
e os homens
a fugir
para algum lugar
mais dentro
de si
segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
fluminis
faltam sempre palavras
para dizer o rio e as suas correntes
faltam sempre palavras
para dizer a cor das nuvens
faltam sempre palavras
para dizer o som da chuva
faltam sempre palavras
para explicar o vento na face
faltam sempre palavras
salgueiro, carvalhal, bombarral
no passeio solitário
pela aldeia esquecida
o que procuro ainda
é a noite
um lugar muito branco de olhos verdes
«Mas tu cresces abundante como um ano bom»
Daniel Faria
apesar da distância
às vezes tão grande
que ainda nos separa
há um ponto ao fundo
da minha boca
que, fechando os olhos,
sabe sempre a ti
Mensagens mais recentes
Mensagens antigas
Página inicial
Subscrever:
Mensagens (Atom)