o homem caía de um centésimo trigésimo andar
pelo caminho lembrava-se
de paulo de tarso
a cair após uma visão
e pensava que as quedas mais curtas
podem ser as que custam mais
e que nem todas as quedas
são como a sua
que termina na morte
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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segunda-feira, 12 de setembro de 2016
a queda (falling)
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
tertia nocte
é por ti,
garota de longos cabelos doirados,
que espero
em todas as noites
em que o silêncio
teima em transformar-se
em solidão
sexta-feira, 2 de setembro de 2016
rr: o reino rural
quando tiver tempo
e puder instalar um colchão
num abrigo para alfaias agrícolas
perdido numa daquelas fazendas
em que não se ouvem carros nem tractores,
só o som dos corvos em voo circular
e de javalis em corrida,
hei-de dedicar um livro
ao reino que vamos escondendo
sob toneladas de betão e tecnologia:
o reino rural, o meu reino,
aquele em que fui dado à luz
e que será sempre o meu.
e puder instalar um colchão
num abrigo para alfaias agrícolas
perdido numa daquelas fazendas
em que não se ouvem carros nem tractores,
só o som dos corvos em voo circular
e de javalis em corrida,
hei-de dedicar um livro
ao reino que vamos escondendo
sob toneladas de betão e tecnologia:
o reino rural, o meu reino,
aquele em que fui dado à luz
e que será sempre o meu.
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