a pergunta que chega,
de repente,
na solidão silenciosa da noite:
há vida antes da morte?
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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domingo, 27 de setembro de 2015
vita brevis
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
carta desde a solidão
a noite cai, assim,
quando as lágrimas teimam em cair
sem porquê.
há uma angústia qualquer,
sempre uma angústia,
que teima em pairar por aqui,
em servir de tempero
à esperança que ainda quer
governar-me e indicar caminhos.
que a esperança vença em azul
e que haja uma caixa velha
onde se possa guardar a angústia,
é a minha oração nocturna.
quadro em tons de sépia
Tudo o que me disseste:
«Eu sou a porta».
Um dia encontrarei
a casa
onde me esperas.
domingo, 20 de setembro de 2015
a lua já não ilumina
cansados, abatidos, tristes,
sós, sem rumo, sem nada,
para onde havemos de ir
agora que não encontramos
luz? agora que todo o brilho
que ainda chegámos a ver
se esconde, foge, rejeita-nos?
é nestes dias em que custa
que mais deve valer a pena
crer na possibilidade
de um caminho
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