por uma manhã apenas
abandonar o exercício inútil dos poemas,
trocá-lo pela violência de ameaças de suicídio
com que nos confrontam
e a que as pessoas respondem com humor,
dos carros que apitam ao passar à porta
e não me levam a mim para um lugar mais longe,
mais dentro de mim,
para o claustro do mosteiro
onde a magnólia sobrevive ao sol
como sinal de um amor maior