
De facto, enquanto apreciador e cantor de música litúrgica, sempre me interessou, pela forma como tratam as palavras (para isso sempre me chamou a atenção o
padre Nuno Isidro...), o canto dos
fadistas. Sendo jovem, sempre estive também atento às várias notícias que, cada vez que surge um novo fadista, saem à rua. E já foram vários os artistas que saíram com esse rótulo de "novo fado", desde
Camané,
Mariza,
Raquel Tavares,
Ana Moura,
Carminho,
Ricardo Ribeiro... Mas quanto a estes cantores, sempre me faltou qualquer coisa para ficar, de facto, um fã... Camané canta realmente muito bem, mas não faz em mim um click; Mariza é apreciada por toda a gente, e, como já disse a propósito de outras coisas, dificilmente gosto do que todos gostam; Raquel Tavares (que me desculpe...) sempre me chamou mais a atenção por ser uma mulher bonita (talvez seja das cinco cantoras portuguesas mais bonitas); Ana Moura (mil perdões!) é um nariz; Carminho é mais uma que cantando muito bem, tem um problema, é amiga de um amigo meu, e isso faz-me sempre desconfiar se não gostarei de a ouvir cantar por esse facciosismo; Ricardo Ribeiro, por razões fisionómicas (é gordo como eu, leia-se), é alguém com quem crio empatia, mas confesso que nunca fui um grande ouvinte da sua música...
Um nome que sempre me havia passado ao lado, e que me chegou por via do programa
Bairro Alto, da
rtp2, foi o de
António Zambujo. Mas depois de ouvi-lo pela primeira vez, cantando a canção
Readers Digest, do
Miguel Araújo Jorge (
Mendes), dos
Azeitonas, encontrei, realmente, o que é o novo fado. E sim, concordo com o
Mendes e com
Caetano Veloso quando o põem entre os melhores cinco cantores do mundo! Além disso, cada vez mais percebo que se não fosse do
Oeste seria, sem dúvida,
alentejano... O melhor é que o ouçam...
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