
Além disso, volto a um dos meus temas favoritos: o que estes cavalheiros, ressabiados porque não gostaram da catequese em pequenos (já o disse, estas pessoas deviam ir a um psicólogo tratar o problema, em vez de andarem aí a comentar em twitters e facebooks!; e nós, no espaço intra-eclesial, devemos trabalhar para não criar mais pessoas destas, repensando as formas de acolhimento e actualizando a linguagem pela qual transmitimos o Evangelho), verdadeiramente querem é fazer uma contra-Inquisição... Hoje ser tolerante já não é respeitar o espaço do outro, é antes transformar o antigo opressor em vítima, é fazer o opressor passar pelo que passou o antes oprimido... A sociedade que se diz moderna contraria dois mil anos de modelo de vida cristão («Eu, porém, digo-vos: Não oponhais resistência ao mau. Mas, se alguém te bater na face direita, oferece-lhe também a outra.» (Mt 5, 39)), mesmo que nunca plenamente aplicado - e nós, cristãos, temos muita culpa disso!, a um regresso à Lei de Talião («Mas se houver acidente fatal, darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, contusão por contusão.» (Ex 21, 23-25))... Quem é retrógrado, quem é?
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