blogue de poesia e teologia.

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sábado, 30 de agosto de 2014

tu és a fonte

quando o sol brilhar de novo
não te percas à sombra das árvores
em que escreves repetidamente
o teu nome com facas afiadas
com um disco de uma máquina
de rolamentos que roubaste
na fábrica abandonada e escura
(já não é o nome dela que escreves)

quando o sol nascer aqui
sai para o meio da praça
para que todos te possam ver
que eles vejam o que é um homem
em estado puro
solidão temor e obsessões
(o banco de jardim estava todo riscado
o que estava escrito ninguém o entendeu)

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