Transporto sempre uma faca no bolso
para trazer presente à memória
que não fui eu quem matou Pedro Páramo
na noite quente de Buenos Aires
por entre o som de tangos nos bares
e a sujidade das ruas escuras.
Naquela noite saí para beber rum
e tentar-me esquecer de uma mulher
antes de partir no próximo avião para Caracas.
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