blogue de poesia e teologia.

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terça-feira, 5 de agosto de 2014

rua agitada

parado no café a olhar
para a mulher de mão estendida
que me pedia um poema
não queria moedas nem pão
queria palavras que pudesse levar
para sempre no bolso ou junto ao peito
às vezes as palavras não chegam
estão em falta dentro de mim
escrevi antes de arrancar a folha

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