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sexta-feira, 5 de março de 2010

Um bigode no futebol

O futebol português está em crise, penso que todos o notamos. Esse facto, julgo que se deve a uma razão muito simples: os jogadores e técnicos nacionais decidiram, massivamente, abdicar dessa característica intrinsecamente portuguesa que é o bigode! Se dantes tínhamos, entre uma série de outros fartos exemplos, um Artur Jorge, um Humberto Coelho, um Oliveira, um Carlos Queirós, um Veloso, um Álvaro Magalhães, um menos conhecido (e hoje infelizmente mais desprezado pelo mundo do futebol...) Romeu, um Toni e, sobretudo, um Chalana, hoje, além de muitos destes terem deixado para trás esta característica peculiar (honra seja feita a Toni, Chalana e Veloso, homens fiéis aos seus princípios capilares), encontramos entre os nossos jogadores precisamente anti-heróis no que a este aspecto diz respeito... Vejamos alguns exemplos: Cristiano Ronaldo; Miguel Veloso, que devia fazer outro tipo de honra a seu pai; Ricardo Quaresma (evito continuar esta exposição, porque quase todos os actuais jogadores se enquadram neste paradigma do metrossexual, depilado da cabeça aos pés)...
Ora, sem bigode, lógico que não vamos longe... Ou seja, alguém, nem que seja um dos brasileiros naturalizados, deixe crescer um bigode, a bem do regresso de Portugal aos grandes êxitos e de uma possível vitória no Mundial!
Uma última palavra para Matías Fernandez, médio do Sporting, cuja incipiente farfalhinha não será alheia à sua capacidade como jogador.

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