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quarta-feira, 3 de março de 2010

Relatos de uma tournée por München

Como já se tornou hábito no final das minhas épocas de exames da UCP, faço sempre um pequeno passeio de descompressão. Este ano, a convite do meu amigo Valter, decidi acompanhá-lo numa viagem à cidade alemã de Munique, em vôo da TAP (no qual ele foi como co-piloto), embora a Alemanha em geral e a Baviera em particular não fizessem parte dos meus destinos de sonho (mesmo sendo a terra natal do Papa). Dia 28 de Fevereiro à tarde, parto rumo ao Aeroporto da Portela, onde embarquei no vôo das 18.55h. Cheguei ao Aeroporto Franz Josef Strauss já tardinho, e pela segunda vez na minha vida vi nevar (a primeira vez havia sido em Ávila, já há uns anitos...). Seguimos numa Mercedes Vito, quais ciganos, para o hotel Marriot, em Freising. Aproveitámos para provar a cerveja local, Weihenstephan, feita na fábrica de cerveja mais antiga do mundo.
No dia seguinte apanhámos o comboio/metro (chamo-lhe assim porque as carruagens são semelhantes às do nosso comboio da Linha de Cascais mas no centro da cidade as estações são subterrâneas) para o centro de Munique, onde fomos visitar o Deustches Museum, o que valeu de facto a pena. É um museu como penso não termos por cá, tendo obras de todo o tipo (desde pintura, escultura, aviões, intrumentos musicais, motores, barcos (dos quais saliento um moliceiro e um barco de pesca da Nazaré, o segundo em miniatura), um submarino) e proporcionando-nos um contacto directo com a ciência (tem um microscópio electrónico e várias exposições interactivas do âmbito da Química, da Física e da Biologia).
Saídos do Museu, fomos jantar numa espécie de tabernas que há por Munique, onde se serve boa cerveja e um pernil de porco que é uma categoria. No caso fomos ao Augustiner Großgastätten, sítio agradável e, no mínimo, bastante cabreirão, visto termos de partilhar a mesa (mesas corridas, também bancos corridos) com quem lá estiver.
Dia 30, ainda de madrugada, regressei a Lisboa. Do Aeroporto de Munique saliento o café à borla na zona de embarque e deixo uma sugestão à malta que manda na Portela: metam também umas máquinazinhas para fazermos o check-in mais depressa, sobretudo se puserem também raparigas giras a ajudar a trabalhar com aquilo!
Para uma próxima viagem a este destino (que se tornou, agora, um destino de "sonho", pelo menos um lugar onde gostaria de regressar) ficam as igrejas, sobretudo a Catedral de Freising e a Frauenkirche, catedrais onde o actual Papa foi Bispo. Caso se proporcione hei-de ir também a Weihenstephan, onde há um mosteiro beneditino do século VIII, local da primeira fábrica de cerveja do mundo (é caso para dizer que nem os bêbados se safam da Igreja!!!).

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