«Quando os Hunos viram as donzelas, lançaram-se sobre elas com grandes gritos, comportaram-se como lobos entre as ovelhas e mataram-nas todas.
Houve uma virgem, de nome Córdula, que, por medo intenso, se escondeu no barco, durante a noite; na manhã seguinte, porém, ofereceu-se voluntariamente à morte e recebeu assim a coroa do martírio. Mas, como a sua festa não era celebrada, porque não sofrera juntamente com as outras, muito tempo depois apareceu a um eremita e fez-lhe saber que a sua festa devia ser celebrada no dia a seguir à festa das onze mil virgens.
Lenda das onze mil virgens»
«[A Igreja] terá necessidade não só de teólogos (também deles), mas sobretudo de santos. Não só de decretos e ainda menos de novas comissões de estudo, mas de figuras pelas quais, como faróis, nos possamos orientar. Era justamente esse o sentido último do alarme de Córdula. Não é verdade que nada podemos fazer para ter santos. Devemos, por exemplo, tentar uma vez, embora com algum atraso, tornar-nos como Córdula. «Mais vale tarde do que nunca»».
Córdula deixa-nos, sem dúvida, grandes desafios.
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