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terça-feira, 23 de março de 2010

Pré-conlusões de uma pós-missão

Acabou a missão redentorista na paróquia onde vivo. Começa agora o tempo de olhar os frutos que surgirão. Não me parece que vá surgir grande coisa, já que os próprios missionários apenas afirmaram que depois da missão o Espírito Santo é que decidiria o futuro. Ficaram uns grupos que reunirão segundo o esquema da teologia da libertação dos anos 70, e pouco se viu de novas pessoas a aparecer (ou reaparecer) na Igreja...

Mais do que dizer mal dos métodos utilizados (embora em muitas coisas tenha, sem dúvida, razão) e da linguagem pouco actualizada em relação ao que é hoje a forma de evangelizar, ficam-me questões sobre como terá que ser hoje a forma de evangelizar a cidade... Já vivi por dentro um Congresso Internacional para a Nova Evangelização, agora esta missão, e sinto sempre que as pessoas não querem saber disto para nada, e que a Igreja continua a ter uma linguagem que passa ao lado das pessoas (a sua proposta, essa continuará sempre a ser actual e nova).
Precisamos de uma Igreja que fale a língua de Deus em si mesmo, e que Ele, em si, se apresente a cada homem como redentor. De uma Igreja que diga: «Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho, isto te dou: Em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!» (Act 3, 6), e que apresente Cristo, e Este crucificado.

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