blogue de poesia e teologia.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Fechado para balanço

Como qualquer boa loja de roupa ou café manhoso fazem, também ou o poema contínuo encerrará para balanço nestes últimos dias do ano. Trata-se de um pequeno período necessário para que o próprio blog, como coisa independente do seu autor e dos seus leitores, descanse e pense na sua vida. 
É um tempo para que o blog pense sobre o que andou a fazer este ano. Nas pessoas que deixou cá entrar (o marmanjo que escreve os posts; os que foram referidos, sabendo ou não, "conhecidos" ou não, nos textos; cada uma das pessoas que comentou os vários textos e imagens; cada um daqueles que, menos interactivo, não deixou de encontrar aqui um "lugar" que fosse verdadeiramente seu), nos pensamentos que por cá andaram, em tudo o que cá foi feito.
ou o poema contínuo vai aproveitar estes dias até à entrada do novo ano para o seu retiro anual de silêncio, não fosse ele [o silêncio] a condição da escuta, e não fosse este blog, ou pelo menos não quisesse ser, um espaço de escuta (não fosse o seu autor um aprendiz de teólogo, e não fosse a teologia a ciência da escuta).
Até ao novo ano, ou o poema contínuo vai rezar as orações que o seu autor cá escreveu. As orações, os poemas, as parvoíces, as pessoas que cá aparecem. Tudo. O blog vai rezar tudo, para entrar no novo ano com nova força e novo vigor (sem caras novas nem grandes inovações XPTO, mas com a força e o vigor que o silêncio, ainda que de apenas três dias e pouco, sempre permite).
Abraço a todos e até 2012!

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