um antigo mestre oriental
enganava os seus discípulos
quando lhes transmitia as suas verdades
e lhes dizia com ar sério
que as palavras salvam e mudam e libertam.
o discípulo dizia pão e mantinha a fome,
dizia árvore e não encontrava abrigo,
dizia abraço e continuava só,
dizia amor e nada,
dizia tantas vezes amor e nada
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