como um gato que vive num cemitério
e passeia vagaroso entre as campas
assim a vida dos desiludidos
vagarosa demais para os milagres
de que a existência insiste em tecer-se
desatenta aos fogos fátuos
que são uma lembrança do medo
que invade até ao fundo
e ao mesmo tempo uma lembrança
do que arde dentro e depois de nós
Sem comentários:
Enviar um comentário