às vezes uma apatia inexplicável,
às vezes a ausência,
às vezes um bocadinho livre
sentado no banco do carro
a ver passar a vida dos outros,
às vezes o medo do que há-de vir
porque é o desconhecido,
às vezes a luz do sol contra os vidros do quarto,
às vezes a solidão,
às vezes o saber de tantas companhias ao longe,
às vezes os silêncios habitados,
tantas casas para tantos silêncios,
às vezes nada a dizer,
não há mais nada a dizer
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