há sempre uma palavra ainda por cumprir
escondida nas pedras do buraco grande
da torre do facho
a que ninguém presta grande atenção
porque esse castelo agora tão ao longe
oitenta quilómetros de distância
às pedras com que se erguem
as saudades de casa
de não saber onde e com que pedras
erguer uma casa a que chame minha
o castelo às vezes tão perto do coração
como nunca esperei que fosse acontecer
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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quarta-feira, 9 de outubro de 2019
os castelos altaneiros
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