há uma luz que nunca se apaga,
dizias naquela tarde
em que esperavamos a vida
num banco de jardim encravado entre os prédios.
que não serve de nada a luz,
dizia-te eu, porque isto é escuridão tantas vezes,
não há túneis sequer para terem luzes ao fundo,
é tudo muito bonito e há as flores nos campos
mas não me queres como eu te quero,
sei o que isso dói porque me acontece
estar nesse teu papel.
fomos interrompidos por um velho
que pede um cigarro e lume,
uma luz que nunca se apaga.
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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terça-feira, 1 de outubro de 2019
à espera de uma canção
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