blogue de poesia e teologia.

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domingo, 14 de dezembro de 2014

makas antigas

os meus olhos à distância
lêem-te ainda melhor
como se eu à distância
te conhecesse melhor
te sentisse mais
te tivesse mais perto
(este paradoxo que é
sempre o primeiro
dos lugares-comuns)

o meu coração à distância
tem muitas saudades tuas
quase como a água
constantemente
a lembrar-se da fonte
isso é outro lugar-comum
mas não deixa de ser verdade

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