teria saudades dos teus olhos grandes e do teu riso envergonhado se não me lembrasse deles tantas vezes, nos dias em que recordo as coisas que nos pagámos e a vez em que me deste a mão e me levaste a dançar. também não sinto falta das vezes, muitas, em que te fiz rir porque me rio muitas vezes eu a pensar nisso. devia ter saudades daquilo que não dissemos de nós, do íntimo de nós, um ao outro. podia ser que isso nos tivesse aberto caminhos que ainda agora estaríamos a percorrer. não abriu. não sei se o lamento. é que não sinto saudades tuas, ainda estás demasiado presente em mim.
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