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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

nanismo

«de ti, ó meu Deus, preciso como de pão»
Rainer Maria Rilke

somos como anões aos ombros de gigantes
mas já não há gigantes

somos como filhos ao colo da mãe
mas crescemos demais
para que nos peguem ao colo

somos um grão de mostarda
no tempo do ketchup

somos peregrinos sem bordão
que não sabem para onde ir

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