Ou o poema contínuo
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
homem invisível
num saco preto do lixo
cortado às postas
o homem passeia pela cidade
sem que o vejam
já ninguém o via
quando se sentava nos bancos de jardim
a ver os carros passar
e a cravar tabaco
a cidade está cheia de gente que ninguém vê
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