blogue de poesia e teologia.

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sábado, 23 de novembro de 2013

a solidão não me assusta

a solidão não me dói
quando percorro a casa em ruínas

os pratos ainda na mesa
a cama de casal desfeita
o papel de parede do quarto das crianças
isso é que me dói

aquela vida podia ter sido a nossa

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