se me perguntarem pela família
ou por um amigo mais ou menos íntimo
salta-me a pergunta de Caim a Deus
«Sou eu porventura o guarda do meu irmão?»
perguntem-me antes pelos milhafres
que repousam no cimo dos postes
ou pelos ratos que brincam nas linhas do metro
sempre me poupam do desterro e de uma marca na cabeça
Sem comentários:
Enviar um comentário