tenho tido dias cheios de mensagens desesperadas.
a espera cansa muito a maioria das pessoas.
eu vou tentando fazer dela um modo de ser,
uma força inversamente proporcional
ao ritmo decrescente da minha conta bancária.
tenho um amigo prestes a desistir disto tudo,
a entrar em total falência racional
que deve corresponder à falência da conta do banco
e à falência deste país que não nos quer
mas em que, teimosos, ainda cremos.
mais do que a ausência de soluções,
horários visíveis numa plataforma informática
a que possamos concorrer,
dói a ausência de respostas e sinais.
em mim ecoa a mesma pergunta
que foi feita a caim:
«que é feito do teu irmão?»
de mim há muito quem não queira saber.
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