blogue de poesia e teologia.

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domingo, 12 de outubro de 2014

ser uma pergunta

Perguntei-te outra vez:
«E tu, amas-me?»
Respondeste:
«Só há um português na Divina Comédia.
Sabes quem é?»

Perguntei de novo:
«E tu, amas-me?»
Disseste:
«Só há uma maneira de descer silenciosamente o canal.
Explica-me qual é.»

Tornei a dizer:
«E tu, amas-me?»
E tu:
«Tu és uma pergunta difícil.
Não te sei responder.»

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