blogue de poesia e teologia.

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

sozinha

sozinha na estrada de chão
lamentas-te porque vives
sozinha num apartamento
na cidade grande e quase
nunca recebes visitas

agradeces estas saídas
gostas de ver gente e estar
com pessoas o homem
bêbado tem umas teorias
estúpidas que eu condeno
e tu perdoas pareces sempre
pronta a perdoar

sozinha na estrada de chão
sorris com a boca e os teus
olhos verdes tens uma voz
que sabe sorrir como que a
dizer-me também és sozinho
talvez haja esperança para ti
(para nós)

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