Um dia destes, numa conversa casual, um colega dava a receita da "melhor sobremesa do mundo": natas com mel e nozes. A conversa derivou, naturalmente, noutro sentido (partilha de informações gastronómicas...) mas no meu pensamento ficou uma ligação entre fé e gulodice.
A promessa de Deus a Abraão e aos que lhe descendem (Gn 12) é de uma «terra que mana leite e mel» (Ex 3, 8), daí a tal ligação. Se Abraão conhecia esta sobremesa, a confiança que tinha na existência dessa terra que Deus lhe prometia foi acompanhada por uma valente gulodice. Se Deus conhecia a sobremesa, também não foi - perdoe-se-me a expressão, estou a falar de Deus... - parvo, e sabe que o homem se conquista também pela boca.
Também Jesus há-de passar grande parte da sua vida pública sentado à mesa. A refeição é lugar de encontro e de Revelação. Um dos milagres de Jesus é dar de comer, mandar dar de comer («Dai-lhes vós mesmos de comer», Lc 9, 13). "O" milagre de Jesus é dar-Se Ele mesmo como alimento (Jo 6, 35).
Assim, lembro a receita para encher de novo as Igrejas: natas, mel, nozes. Na Terra da Promessa.
A promessa de Deus a Abraão e aos que lhe descendem (Gn 12) é de uma «terra que mana leite e mel» (Ex 3, 8), daí a tal ligação. Se Abraão conhecia esta sobremesa, a confiança que tinha na existência dessa terra que Deus lhe prometia foi acompanhada por uma valente gulodice. Se Deus conhecia a sobremesa, também não foi - perdoe-se-me a expressão, estou a falar de Deus... - parvo, e sabe que o homem se conquista também pela boca.
Também Jesus há-de passar grande parte da sua vida pública sentado à mesa. A refeição é lugar de encontro e de Revelação. Um dos milagres de Jesus é dar de comer, mandar dar de comer («Dai-lhes vós mesmos de comer», Lc 9, 13). "O" milagre de Jesus é dar-Se Ele mesmo como alimento (Jo 6, 35).
Assim, lembro a receita para encher de novo as Igrejas: natas, mel, nozes. Na Terra da Promessa.
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