tudo rangia na casa velha,
outros diriam que a presença de almas antigas,
o bisavô a ver se a espingarda ainda no mesmo sítio,
mas são só as madeiras velhas do telhado
e talvez ratos a passear nos tectos do primeiro andar,
eram os dias os quentes
e fazia trabalhos de bricolage numa solidão desejada,
pedia que o silêncio fosse o fruto da estação
e era, finalmente a sós
como vai ser sempre
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Nas margens do Salgueiro
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