a vida às vezes não é saltos de júbilo
és tu diante do cão raivoso
a mexer nos bolsos com as mãos suadas
à procura de algo que entretenha o animal,
um isqueiro já gasto, um talão do multibanco,
uma carta de amor que já nem sabes
porque e para quem escreveste,
um osso de frango ressequido
que guardaste para dar sorte e nunca deu,
tu a rezar para que o cão mude de alvo
e vá embora, às vezes o cão a ir embora
e a nem querer saber de ti
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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sexta-feira, 19 de julho de 2019
passar para o papel
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