estás tão longe
e dizes não
e tenho frio
e uma dor tão grande
a crescer no peito
tento apertar a dor
e levá-la daqui para o lixo
e não consigo
não há a máquina que eu queria
para me esquecer de ti
e do teu sorriso
e dos teus olhos grandes
e dos teus gestos de ternura
e da tua voz
e de como contas os teus sonhos
não há a máquina que eu queria
para me conformar à solidão
em que vou morrer depressa
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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sexta-feira, 5 de julho de 2019
a mágoa
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