blogue de poesia e teologia.

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terça-feira, 20 de maio de 2014

a casa amarela

se eu fosse por dentro
dos teus olhos de menina
descobriria segredos
nunca antes revelados
a casa amarela
de onde fugias
com um vestido azul
em busca do som das árvores
do cheiro do regato que havia
ao fundo da estrada

se fosses por dentro
dos meus olhos tristes
encontravas o amor

o brilho da esperança
é a sala escura ao fundo
onde nunca pudeste entrar

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