
Como dizia num dos meus posts em férias, este é um dia feliz para o hipotético leitor apreciador deste blog, visto que com o reinício de aulas volto a ter mais actividade intelectual, muito decorrente da actividade académica [que, ao hipotético leitor que deve andar agora a praxar os colegas mais novos, informo que é pensar, ler e estudar, e não beber copos, fazer sexo pré-marital e humilhar durante um mês os recém-colegas de faculdade/curso]. Eventualmente será um dia triste para o hipotético leitor não apreciador deste blog, uma vez que, tendo o blog mais actividade, essa hipotética pessoa chatear-se-á mais com este gajo que diz mal do Sócrates, do Figo, do Carlos Cús, do Benfica, e que, heresia das heresias, diz bem da Igreja e, quando fala dos autores da FlorCaveira [os de inspiração cristã, bem entendido], não diz que «eles têm fé mas eu até gosto».
Para mim, este é um dia com bastante sono...
Para este novo ano lectivo, prometo que o hipotético leitor do blog poderá acompanhar de perto o processo de nascimento e desenvolvimento da minha tese de conclusão de mestrado, que andará, penso, à volta da Ética das Bem-Aventuranças (de facto, amanhã [hoje] reunirei pela primeira vez com o orientador, arriscando-me a ouvir queixas por não ter, durante as vacaciones, encontrado um qualquer critério de restrição para este tema que, ao momento actual, é bastante vasto e impossível de trabalhar... Mas mantenho confiança na bondade do estimado orientador, que será (grato estou a Deus) José Tolentino Mendonça).
Mantendo a íntima ligação deste blog com a poesia, e mesmo sendo um poema que nada tem a ver com o tema do post, partilho este escrito de Adília Lopes, desejando a todos um feliz ano lectivo!
Quando encostam
ou abrem
o portão
do pátio do Duarte
na minha rua sossegada
à tarde
é como se os músicos
afinassem os instrumentos
antes do concerto.
Adília Lopes, Caderno, & etc 2007.
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