
Só há um modo verdadeiro de rezar:
estende o teu corpo ao longo do barco
que desce silencioso o canal
e deixa que as folhas mortas dos bosques
te cubram
José Tolentino Mendonça, A noite abre meus olhos, Lisboa, Assírio & Alvim 2010, p. 213.
PS: Justifico este post com a necessidade de que a primeira coisa com que se deparam neste blog seja, pelo mínimo tempo possível, sobre a praxe, essa bonita instituição nacional... De facto, anseio pela entrega da minha tese [à qual dou o nome provisório O louco de Deus - teologia da fragilidade em Paulo] para deixar de fazer parte deste grupelho de gente que integra os outros pondo-os a fazer figuras de urso na praça pública, onde percebo os olhares reprovadores de muito idoso: «É esta a juventude que nós temos? Vão isto ser os futuros médicos e engenheiros?». Vão, senhores, infelizmente vão. E tão bons eles se acham que logo ao segundo ano (se chumbarem, ainda no primeiro ano!) se auto denominam de "doutores"!
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