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terça-feira, 27 de agosto de 2013

pensamentos moralistas (i)

Hoje, depois de um comentário de um amigo a um texto meu no facebook (trata-se de uma pessoa que, sem o saber, me vai ajudando a manter a esperança na classe a que pertence e com a qual estou cada vez mais desencantado), veio-me à ideia que aquele pensamento segundo o qual «o amor está onde menos se espera» é tão mais verdade quanto mais atribuírmos à palavra amor um sentido menos restrito que o do amor erótico ou do amor romântico. É uma pobreza franciscana que a palavra amor sirva apenas para designar o acto genital e o sentimento que une, pelo desejo sexual - aqui já num sentido mais lato, um homem e uma mulher (ou dois homens e duas mulheres, como o politicamente correcto obriga a dizer agora).

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