blogue de poesia e teologia.

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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

autoajudo-me

vinte e seis anos,
tanta fotografia em tanto lado
e nem uma acompanhada pela frase
«quando a gente gosta de verdade
o mundo nos sustenta»

tenho várias sem texto a acompanhar
mas que poderiam bem ter escrito
a letras de sangue
«uma gaivota que passa,
e a minha ternura é maior», de Álvaro de Campos
«Nas pálpebras da noite chorei
cadências que me ensinaram
que o Amor ama-se
Assim teus
Olhos.», de Daniel Faria

e
«Ouve o que diz a mulher vestida de sol
quando caminha no cimo das árvores
"a que distância deixaste o coração?"», de Tolentino Mendonça

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