Ao ler a notícia de que as Misericórdias portuguesas rejeitam terminantemente a sua submissão aos Bispos, não deixo de me lembrar da frase que, sem continência verbal, uma pessoa uma vez me disse (de resto, a frase com que dou título a este post): «A maçonaria é o %&#$%&$!»
É triste este momento, quer para a Igreja, que, diga-se, talvez tenha tido desde há muitos anos dificuldade em encontrar a recta relação com estas instituições, quer para as Misericórdias, que a pouco e pouco foram perdendo a sua dimensão fundamental, de serem lugar de misericórdia, acção do coração em favor das pessoas que passam por necessidades, e foram-se tornando centros de negócio mantendo a capa dessas acções. São instituições com bastantes bens (imóveis e móveis [dinheiro]), o que as torna apetecíveis como lugares de interesses económicos e vias de progressão política.
E é aqui que entra a maçonaria. Se virmos uma boa reportagem sobre este grupo (como esta), percebemos que tem uma aparente inutilidade espiritual e prática. Assim, o seu valor só pode estar na troca de favores e interesses. E é aí que, por causa daquilo em que se tornaram, as Misericórdias se tornaram um bastião maçónico, à medida que a dimensão institucional da Igreja (sobretudo os senhores Bispos...) foi deixando esta associação laical ("associação pública de fiéis") trabalhar em roda livre...
Notícia sobre a reacção das Misericórdias aqui.
A posição da Igreja portuguesa, aqui.
É triste este momento, quer para a Igreja, que, diga-se, talvez tenha tido desde há muitos anos dificuldade em encontrar a recta relação com estas instituições, quer para as Misericórdias, que a pouco e pouco foram perdendo a sua dimensão fundamental, de serem lugar de misericórdia, acção do coração em favor das pessoas que passam por necessidades, e foram-se tornando centros de negócio mantendo a capa dessas acções. São instituições com bastantes bens (imóveis e móveis [dinheiro]), o que as torna apetecíveis como lugares de interesses económicos e vias de progressão política.
E é aqui que entra a maçonaria. Se virmos uma boa reportagem sobre este grupo (como esta), percebemos que tem uma aparente inutilidade espiritual e prática. Assim, o seu valor só pode estar na troca de favores e interesses. E é aí que, por causa daquilo em que se tornaram, as Misericórdias se tornaram um bastião maçónico, à medida que a dimensão institucional da Igreja (sobretudo os senhores Bispos...) foi deixando esta associação laical ("associação pública de fiéis") trabalhar em roda livre...
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