no lobby do hotel havia lojas
a vender bandeiras vermelhas e brancas,
chapéuzinhos e chá de maçã.
entravamos no elevador para subir
ao terraço do hotel,
de onde tínhamos uma vista privilegiada
sobre o bósforo, o palácio de topkapi
e, ao longe, a mesquita azul fazendo sombra
à basílica de santa sofia.
a guia do grupo orientava-nos o olhar
para todas estas coisas,
quando decidi olhar para o lado de lá,
barracas com telhados de zinco
a criar um mar sem fim.
desde esse dia, treinei-me a ver
para o lado de lá, que não querem que vejamos