segurava um vaso de frésias
com as duas mãos
para sentir a terra e as cores
do caule das flores
que me lembram os teus olhos
e de um modo estranho me acalmam
dos sons nocturnos:
carros acelerados na estrada em frente,
aviões que rompem os céus,
uma coruja a descer em direcção à presa
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