blogue de poesia e teologia.

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

fluminis

estava frio,
parei sozinho num miradouro
a olhar o rio,
como se a largura do seu estuário
me desse a resposta
à minha inquietação:
salvar um homem não pode valer,
por vezes, a salvação do mundo?
e o rio seguia calado,
trazendo outras perguntas:
«que espuma é esta
que turva o Tejo?»

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