uso pouco a palavra criança,
não sou capaz de a usar.
talvez incapaz de ser criança,
de sentir uma criança interior
ainda tabula rasa e sedenta
e manipuladora e menos pura
do que a pensam, também.
talvez sem coragem
para observar uma criança
a sujar as mãos num lamaçal
e transformá-la em estória.
talvez demasiado desatento,
cego, surdo, mudo,
a precisar de um coração de carne.
um coração pueril,
uma criança futura.
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
criança
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