a esta hora e nesta solidão
não dá para achar a praia bonita
nem para não temer la mer,
esse mar que só por nós,
navegadores, é tratado
como um homem, um adversário.
ao longe há umas senhoritas
a percorrer o areal
levando vestidos retrô
e sandálias douradas na mão.
parece que elas
não têm medo do mar ou das ondas
ou do que a areia esconde.
o meu medo estranho
é sinal da minha cobardia,
é que nunca tive especial compaixão
pelos pescadores.
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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quinta-feira, 30 de julho de 2015
Vivo eternamente em Saint-Tropez
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