não há um livro que ensine
a compreender o frio
que dá aos que caminham
na noite da existência
não há um disco que se ouça
para encontrar sentido
para as mortes do mundo
dos dias de hoje
não há um profeta
que traga esperança
aos povos esmagados
pela pobreza
rezo pelo poema
que abra uma esperança nova
um mundo novo
que ainda possamos construir
(A Cidade de Deus, de Santo Agostinho
é uma realidade possível.
Trata-se, no entanto, de uma obra
em três extensos volumes,
na sua edição portuguesa.
Dá trabalho pô-la em prática)
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