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segunda-feira, 18 de junho de 2012

democracia e outras "cracias" piores

não é com prazer que o digo, mas hoje, finalmente, cheguei a esta conclusão: o meu melhor amigo é fascista. demorei a perceber isso, talvez por não querer acreditar que fosse verdade. hoje sei que é. ele tem um grande sentido de superioridade moral (de quem acha que é o melhor no trabalho, que os outros são todos uma cambada de preguiçosos que não fazem nada e que isto está mal porque as pessoas gostam de se divertir; de quem passa a vida a criticar as pessoas do sul da europa em desfavor das pessoas do norte europeu [quem mais vi eu a fazer isto, terá sido na alemanha dos alvores do século passado?]). ele toma muitas decisões por capricho e avalia as situações de acordo com o seu capricho (quando ele se está a divertir é porque é o "descanso do guerreiro", quando os outros se estão a divertir são calões e não sabem fazer outra coisa). ele acha que viver sempre para os outros é mau, que não devemos ser demasiado bons porque isso amolece os outros. devemos pôr-nos a nós mesmos em primeiro, e só quando algo for conveniente é que devemos servir os outros. e eu começo a ter dificuldade em lidar com uma pessoa assim. é difícil ser amigo de uma pessoa com uma visão política tão radical e tão perigosa, tão xenófoba, tão nazi. se alguém souber como se pode ajudar alguém a resolver o fascismo de um amigo, agradeço a preciosa ajuda.

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