junto ao memorial que erigiram
no local onde foi assassinado
pier paolo pasolini, o poeta e realizador.
é aí que sento, caderno sobre os joelhos
e caneta, como se empunha um punhal,
na mão direita.
escrevo com fúria sobre a injustiça
que é morrerem-nos os poetas
e lamento, muito, que nunca terei
um accatone. são pequenas todas as minhas obras,
desde a primeira, que já nem lembro o que dizia
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