junto do promontório
que cai até ao rio
para que não atiremos pedras
aos telhados das casas.
guardei as pedras que acumulei
nos bolsos das calças
ao longo da jornada
e sentei-me no banco forrado de azulejos,
o mais bonito banco de azulejos
em que já repousei,
e escrevi um poema sobre pedras
e o meu coração que está lá longe,
sempre lá mais longe
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