como máquinas de fabricar distâncias,
deixam mais longe o amor
e aumentam as saudades de casa
calcadas pela chuva
e as tarefas inúteis por fazer,
trago no bolso um calendário
para me orientar nos dias que aí vêm,
uma espécie de mapa
para me perder entre papéis e lugares,
uma memória de que não é aqui
que deixei o coração,
ando ainda em busca
de onde apostar o coração
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