os velhos no largo do coreto
escarravam a vida
desde o fundo das entranhas
e os putos passavam e riam,
não o rapaz raro
que se enojava com os escarros
e o que eles diziam da vida dos velhos,
com poucas alegrias
e cores a angústia e fim de outono,
mágoas regadas a copos de três
e calos nas mãos e torrões de terra
e ainda e sempre a sede,
uma sede insaciável de um amor por vir
blogue de poesia e teologia.
aqui não se escreve segundo o acordo ortográfico de mil novecentos e noventa.
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quarta-feira, 8 de maio de 2019
um resto do reino rural
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